Vou lhe
contar uma pequena história. Dizem que hoje em dia ninguém tem mais tempo para
ouvir histórias. Mas meu convívio com pessoas me diz que uma história curta quase
todo mundo tem paciência de escutar. Então, ouça (está no livro TODA LUZ QUE NÃO
PODEMOS VER, de Anthony Doerr (p. 30): “O duque de Lorraine louco por pedras
preciosas comprou de um mercador, por uma grande soma, um lindo diamante tão
grande quanto um ovo de pombo, azul como o céu e com um fulgor vermelho no
centro. Mas foi avisado que a pedra trazia má sorte, pois fora feito para ficar
no fundo do mar. Ele o adquiriu assim mesmo e mandou encravar no cabo de sua
bengala. Em um mês a esposa adoeceu e morreu, um amigo
caiu do telhado e também
se finou e seu único filho caiu do cavalo e quebrou o pescoço. Ele foi perdendo
tudo mas não se desfazia do diamante. Um dia, contando seus sofrimentos para uma
menina, ela lhe disse: Jogue o diamante no mar”.
Por dois mil
anos pessoas ouvem esse mesmo conselho dado pelo Deus Filho (Mateus 18:9): “Se
um dos teus olhos te faz pecar, arranca-o, e lança-o fora de ti, pois melhor é
entrares na vida com um olho só, do que, tendo os dois, seres lançado no fogo
do inferno”.
Acabou!